sábado, 23 de abril de 2016
Uma matéria publicada na revista Autoesporte de março de 1969 falava sobre o problema do descarte de carros velhos nas grandes cidades. Um Oldsmobile 1954 modelo "98" cupê era a foto de capa. Um luxuoso carro americano importado com 15 anos de uso relegado ao universo dos objetos obsoletos e imprestáveis. "Sic transit gloria mundi" - assim passa a glória do mundo - diziam os antigos romanos. Este e outros carrões (e carrinhos) tragados na voragem da sociedade de consumo são objetos da minha pintura. Saudosismo? Não; apenas crônicas da nossa sociedade contemporânea. Ao lado um pequeno quadro inspirado na imagem do velho Olds.
domingo, 14 de fevereiro de 2016
Na década de 1980, munido de uma valente Câmera Kodak Instamatic 177X, eu saía em busca de imagens de carros abandonados em ferros-velhos, não para reproduzi-los fielmente, mas a procura das texturas, cores, manchas e quaisquer sinais deixados pelo tempo. Mais que isto, encontrei o silêncio que emanava desses lugares repletos de carcaças enferrujadas a contar suas histórias anônimas e cheias da humanidade que um dia os cercou. Coisa de maluco? Pode ser. Mas não há problema, já estou diagnosticado: me chamam de artista! As fotos foram feitas entre 1981 e 2008 nas cidades mineiras de Juiz de Fora, santos Dumont, Barbacena, Muriaé e Belo Horizonte.
sábado, 13 de fevereiro de 2016
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
Passagem do desenho à pintura. De cima para baixo: pintura em acrílica s/ tela, 90 x 130 cm, 1996. Desenho em nanquim a bico de pena, lápis diversos e aquarela sobre papel canson, total e detalhe, 100 x 190 cm, 1992. Notar o mesmo posicionamento na representação dos carros e alguns elementos se repetindo no desenho e na pintura anos depois.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
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